Desde novembro do ano passado o cesto de 57 produtos básicos apresenta elevação de custo em Chapecó. Na comparação com fevereiro, a variação positiva é de 1,38%.
Ou seja, mais R$ 19,05 sobre o valor de R$ 1.376,29 do mês passado. Os aumentos anteriores foram de 1,61% em novembro, 1,67% em dezembro, 0,66% em janeiro e 0,01% em fevereiro.
Unochapecó
Entretanto, na avaliação quanto aos últimos 12 meses, há redução de 0,84%: de R$ 1.407,10 em março de 2019 para R$ 1.395,34 neste corrente mês, o que representa R$ 11,76 a menos.
Levantamento conjunto do curso de Ciências Econômicas da Unochapecó e do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó, por meio do Sicom Pesquisas, também mostra o custo da cesta básica de 13 produtos. Neste mês há redução de 2,02%, de R$ 327,20 para R$ 320,60.
Em relação ao mesmo período no ano passado, a redução é mais expressiva. Embora chega a 8,83% nos últimos 12 meses, já que em março de 2019 o valor foi de R$ 351,67.
Cesto de produtos
Os maiores percentuais de aumento ocorreram na cenoura, em 49,96%, em ovos vermelhos (33,96%), na batata inglesa (16,16%), na couve (15,91%) e no repolho (15,84%).
As variações negativas de maior representação ocorreram no tomate comum, em 17,31%, na massa com ovos (11,06%), na cera para assoalho (9,98%), na vassoura de palha (9,29%) e no amido de milho (6,21%).
Conforme o relatório da pesquisa “o aumento expressivo no preço da cenoura está associado ao clima quente e chuvoso. Entretanto que tem persistido desde janeiro, o que afetou a produção e a qualidade das raízes”.
Já a redução no preço do tomate no cesto se deve ao aumento da oferta, pois algumas regiões atingiram seu pico de colheita durante fevereiro.
A justificativa para o aumento no custo da alface, segundo comerciantes locais, decorre das altas temperaturas que a região alcança neste verão. Já a queda no valor da banana é resultado de aceleração no ritmo de colheita. Assim dendo o aumento justificável.
