A linha de crédito tem como destino pequenas e médias empresas para ajudá-las a custear os salários dos seus funcionários durante dois meses.

Nesta sexta-feira dia 27, o governo federal anunciou uma linha de crédito emergencial para financiar a folha de pagamentos de pequenas e médias empresas, como forma de auxiliá-las durante a situação de calamidade pública ocasionada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). A medida terá duração de dois meses

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O pronunciamento ocorreu no Palácio do Planalto e foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Será disponibilizado pelo programa o valor de no máximo R$ 40 bilhões, ou seja, R$ 20 bilhões por mês.

Governo anuncia linha de crédito emergencial para empresas 27/03/2020

Juntos no pronunciamento estavam também o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano.

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O anúncio ocorre depois de aumentar a pressão sobre Bolsonaro para que sejam adotadas medidas semelhantes às que foram vistas em outros países. Para facilitar a situação, como o isolamento recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para reduzir o crescimento no número de infectados pela covid-19.

Beneficiados

Na linha de financiamento devem ser beneficiados cerca de  1,4 milhão de empresas, atingindo 12,2 milhões de trabalhadores. O crédito terá como destino empresas com faturamento anual entre R$ 360 mil a R$ 10 milhões e vai financiar dois meses das suas folhas de pagamento.

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De acordo com Campos Neto, a medida será operacionalizada pelo BNDES. O limite de financiamento é de dois salários mínimos.

Auxílio a autônomos

Na quinta-feira (26), foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados, o auxílio emergencial destinado aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa durante a crise provocada pela pandemia de coronavírus. A medida terá duração de três meses, no valor de R$ 600. A matéria vai para análise do Senado e posteriormente segue para o parecer do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo a última atualização do Ministério da Saúde, divulgada nesta quinta-feira, o país registra 3.417 casos confirmados de covid-19 e 92 mortes em consequência da doença. A taxa de letalidade é de 2,7%.

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