Como previsto, São Paulo já começou a sofrer por falta de leito. Desde que o primeiro caso do coronavírus chegou no Brasil em 26 de Fevereiro, o governo vem se preparando para não entrar em pleno colapso, mas pelo visto o país tem grandes chances de ser pior que outros países.
As informações abaixo que iremos passar para vocês são de acordo com a secretaria e saúde de São Paulo.
Os boletins oficiais de fevereiro mostram que 12 cidades da região metropolitana de SP não têm nenhum leito de UTI adulta nas redes pública e privada. Quatro cidades importantes do estado não têm leito nem leito para enfermaria. Ao todo, os municípios têm população de 825 mil habitantes, 364 casos confirmados e 33 mortes por Covid-19.
Os relatórios dos boletins oficiais da secretária também mostra que das 39 cidades que compõem a região metropolitana de São Paulo, 12 não têm nenhum leito de UTI adulta, tanto na rede pública quanto no sistema privado.
São Paulo leitos são importantes para tratamento.
Principais municípios que não possuem leitos: Biritiba-Mirim, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Jandira, Juquitiba, Mairiporã, Pirapora do Bom Jesus, Rio Grande da Serra, Salesópolis, Santana de Parnaíba, São Lourenço da Serra e Vargem Grande Paulista.
Outra informação também importante é que as 12 cidades somam quase 1 milhão de habitantes, segundo o IBGE, e 364 casos de coronavírus, de acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde. Essas cidades já tiveram 33 óbitos registrados por exames laboratoriais – em duas delas, todos os casos confirmados de Covid-19 são de óbitos.
O governou já confirmou que as UTIs disponíveis nas cidades da Grande São Paulo que as possuem já estão chegando à lotação máxima. Nesta quarta-feira (29) a taxa de ocupação desse tipo de leito chegou a 85,1% na região metropolitana e o coordenador do Centro de Controle de Doenças do estado (CCD).
Cidades da Grande SP sem UTI
Dentre as cidades da Grande SP sem UTI, quatro (Biritiba-Mirim, Rio Grande da Serra, São Lourenço da Serra, Pirapora do Bom Jesus) também não têm leitos de enfermaria.
O Instituto Emílio Ribas que é referência em infectologia no país, disse que nem toda cidade precisa ter leitos de terapia intensiva, mas a centralização do sistema de saúde pode aumentar a letalidade do coronavírus.
Em declaração ao portal G1 dessa semana, Emílio Ribas afirmou:
“O paciente de Covid-19 pode evoluir muito rapidamente, então a assistência pra ele tem que estar próxima, tem que haver uma boa logística de referenciamento e tem que haver capilaridade do sistema de saúde, ele não pode ser centralizado na capital”.
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Fonte: G1 Notícias São Paulo
