A terça-feira (17) não foi tão tensa nos mercados financeiros.

Apesar dos efeitos econômicos da pandemia de coronavírus permaneçam incertos e gerando tensão, medidas estão sendo tomadas.

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Medidas EUA

  • Nos EUA, o governo de Donald Trump anunciou que pretende enviar cheques aos cidadãos nas próximas duas semanas para aliviar as consequências econômicas da pandemia.
  • O Fed anunciou que vai voltar a comprar título de dívida empresarial de curto prazo para aliviar os mercados de crédito.
  • O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, disse que os EUA pretendem manter os mercados abertos durante a crise, embora possa ser necessário um horário de funcionamento mais curto em algum momento.
  • Trump afirmou ainda nesta terça quer pacote de estímulo de US$ 1 trilhão.

Medidas econômicas: o que os países estão fazendo para enfrentar a crise

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Medidas de outros países

  • BC da Turquia antecipou e cortou sua principal taxa de juros em 1 ponto percentual.
  • A Filipinas foi o primeiro país a anunciar o fechamento da bolsa de valores por período indeterminado, com autoridades citando riscos à segurança dos operadores.
  • França, Itália e Espanha restringiram as negociações nos mercados acionários, proibindo vendas a descoberto para proteger algumas das maiores empresas da Europa. Nestas operações, operadores tomam emprestado a ação de uma empresa com a visão de vendê-la, esperando recomprá-la a um preço mais baixo e embolsar a diferença.
  • Na Alemanha, o sentimento econômico entre os investidores alemães caiu para níveis vistos pela última vez no início da crise financeira mundial em 2008, segundo pesquisa do instituto ZEW. Os analistas projetam que a economia irá encolher no primeiro trimestre, com uma contração também muito provável no 2º trimestre.
  • Os governos da França e da Itália não descartam estatizar empresas abaladas pela pandemia de coronavírus.
  • O Goldman Sachs passou a prever que o PIB da China irá crescer 3% em 2020, ante projeção anterior de alta de 5,5%.
  • A França anunciou que injetará 45 bilhões de euros na economia do país, diante da expectativa de que a economia possa cair 1% em 2020.
  • O Banco do Japão realizou a primeira operação de financiamento em dólar de 84 dias, após os bancos centrais concordarem nesta semana em oferecer crédito em dólar de três meses para aliviar os apertos de financiamentos.
  • A Espanha anunciou um pacote de ajuda de 200 bilhões de euros para proteger empregos e reduzir o impacto da epidemia na economia do país.

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