Dólar opera em forte alta obtendo salto de 6% na abertura. Banco Central entra em ação com anúncios de leilões e consegue desacelerar a moeda

Nesta quinta-feira (12) às 14h11 a moeda estadunidense subia 1,54% a R$ 4,79. Mais cedo na abertura chegou a ter salto de 6% batendo R$ 5,02, assumindo a nova máxima nominal já registrada no país (desconsiderando a inflação).

No ano, o dólar acumula valorização de 19,26% em relação ao real.

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Banco Central consegue redução após dólar bate R$ 5 pela 1° vez

O dólar turismo era negociado a R$ 5,0842, sem considerar a cobrança de IOF. Nas casas de câmbio, o dólar chegou a ser vendido acima de R$ 5,10. Nas compras realizadas em cartão pré-pago a cotação superou R$ 5,30.

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A alta perdeu força após o Banco Central atuar de maneira forte no mercado de câmbio, e do Banco Central estadunidense comunicar injeção de US$ 1,5 trilhão para tentar acalmar os investidores. O dólar comercial fechou em alta de 1,38%, a R$ 4,786 na venda. Este é o maior valor nominal de fechamento desde a criação do Real.

Bolsa de Valores para novamente

A Bolsa de valores voltou a ter os negócios paralisados nesta quinta, depois de ser acionado o segundo “circuit breaker” do dia . Às 13h19, o Ibovespa tinha queda de 17,71%, a 70.087.

O Banco central atuou na intensiva no mercado de câmbio, com uma oferta de até US$ 2,5 bilhões em moeda à vista, cancelando o anúncio inicial de venda de até 1,5 bilhão feito no dia anterior. Foi a única medida que conseguiu impedir um pouco a crescente do dólar.

“O Banco Central não conseguiu vender tudo ofertado nos leilões porque não há demanda na ponta à vista. Está tendo demanda no (dólar) futuro, uma medida de proteção.” afirmou Jefferson Laatus, sócio e fundador do grupo Laatus.

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Na véspera, o dólar encerrou o dia a R$ 4,7215,em alta de 1,65%. Nessa semana o dólar acumulou até o leilão de quarta-feira alta de 1,88%. E na parcial de março, o avanço é de 5,37%.

Antes da atual rodada de leilões, o Banco Central não realizava esse tipo de operação desde 20 de dezembro do ano passado.

Os atuais leilões de dólar das reservas têm ocorrido de forma alternada a ofertas de swap cambial.

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