São Paulo — Uma boa notícia: A produção industrial subiu 0,9% em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal, interrompendo uma sequência de dois declínios consecutivos. Assim sendo divulgou nesta terça-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar de não indicar uma tendência para os próximos meses, o resultado veio acima do consenso de 0,6% da Bloomberg e . Entretanto dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast.

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Boa Notícia: Indústria Surpreende E Sobe 0,9% Em Janeiro 16 de março de 2020

Embora o sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que esperavam desde uma queda de 0,5% a avanço de 1,9%. Ora ficou pouco acima da mediana positiva de 0,8%.

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Produção de bens

O avanço é o mais intenso desde agosto do ano passado e foi puxado pela produção de bens de capital, que subiu 12,6% no mês após cair 12,26% em dezembro.

“De maneira geral os dados não são suficientemente fortes para reverter as expectativas de atividade mais morosa boa notícia em 2020. Assim sendo lembramos que em janeiro o episódio do Coronavírus ainda não tinha eclodido.

Portanto assim observar altas em bens de Capitais e na produção de Duráveis é um alento num ambiente de más notícias no plano econômico”, diz André Perfeito, economista-chefe da Necton, em nota.

Apesar disso, de acordo com o IBGE, o setor industrial ainda se encontra 17,1% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011 e no mesmo nível de agosto de 2004, ou seja, há mais de 15 anos.

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“O resultado positivo de agora deriva mais de uma base fraca, em cima de dois meses seguidos de quedas, do que uma melhora de cenário ou ambiente”, avaliou o gerente da pesquisa, André Macedo.

“No fim do ano passado, houve período de férias coletivas em setores como automóveis e metalurgia. Entretanto é natural que com a volta ao trabalho haja boa notícia aumento de produção”, completou.

Indústrias extrativas

Em relação a dezembro, 7 dos 26 segmentos industriais registraram aumento da produção em janeiro. Entre as atividades, as influências positivas mais importantes na avaliação da 4E consultoria, foram de máquinas e equipamentos (11,5%). Embora as veículos automotores, reboques e carrocerias (4,0%), metalurgia (6,1%), produtos alimentícios (1,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,3%).

Do lado negativo, as indústrias extrativas (-3,1%) tiveram bastante importância, destaca a 4E. “É o quinto mês consecutivo de queda na produção do setor, o qual acumula perda de 8,9% nesse período”, diz a 4E em nota.