Essa atualização é consequência do coronavírus na economia. De acordo com o governo, sem decreto de calamidade, seria necessário bloquear R$ 37,5 bilhões em gastos. Previsão para inflação diminuiu para 3,05%.

Há menos de 10 dias a estimativa abaixava para 2,1%. Agora a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para este ano de 2020 é de apenas 0,02%. O que significa basicamente estabilidade.

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Esse número foi divulgado pelo Ministério da Economia através do relatório de receitas e despesas do orçamento de 2020.

Previsão do PIB cai para 0,02% em 2020 e governo anuncia medidas

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O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, servindo para mensurar o desenvolvimento da economia. A recente revisão desse número foi desencadeada pelo efeito da pandemia do coronavírus na atividade econômica nacional.

Na semana anterior, o mercado projetou uma alta de 1,68% para o PIB deste ano, de acordo com a pesquisa conduzida pelo Banco Central. Porém, já existem instituições financeiras estimando uma contração do PIB em 2020. Isso se traduz numa nova desaceleração da economia.

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Em 2019, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o PIB cresceu 1,1%. O que foi o desempenho mais fraco em três anos. Em 2017 e 2018 o crescimento foi de 1,3% em ambos os anos.

Medidas anunciadas

Nos últimos dias, a ramificação econômica do governo tem anunciado uma sequência de medidas para prover melhores serviços de saúde para a população. Além de procurar impedir que a crise econômica tenha impacto desastroso nos vínculos empregatícios:

  • Em 12 de março, o governo anunciou a antecipação do pagamento do 13º salário de aposentados e pensionistas, e a prova da suspensão de vida dos aposentados, entre outras.
  • Em 16 de março, anunciou três meses para depósito de FGTS, a antecipação da segunda parcela do 13º do INSS e o reforço Bolsa Família.
  • Nesta quarta-feira (18), informou que será liberado auxílio mensal de R$ 200 a autônomos, em pacote de R$ 15 bi a ‘pessoas desassistidas’.
  • Na quinta-feira (19), o governo informou que pagará os primeiros 15 dias para trabalhador doente pelo coronavírus, e que planeja pagar um auxílio para os trabalhadores que recebem até dois salários mínimos afetados pela redução de jornada e salários.

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