A bovespa volta a cair nesta quarta (11) e chegou a ter as negociações suspensas durante a tarde, é a segunda vez essa semana, depois de recuar mais de 10%.

O Ibovespa volta a cair nesta quarta-feria (11). Chegando inclusive a ter as negociações suspensas durante a tarde. É a segunda vez essa semana que essa “parada de emergência” é acionada, depois do índice recuar mais de 10%.

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Mercado financeiro: Ibovespa volta a cair sob a sombra da pandemia

O dia foi mais um entre aqueles que são vistos sob a sombra crescente do impacto da epidemia de coronavírus na economia global. Com a piora de cenário, o dólar subiu e voltou a fechar acima do patamar de R$ 4,70.

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Coronavírus

A Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta quarta (11) declarou a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2).

As bolsas dos Estados Unidos também despencaram nesta quarta e já estão 20% abaixo do patamar recorde. Os preços do petróleo recuaram com preocupação sobre excesso de oferta.

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O mercado mundial volta a cair:

  • Barril do petróleo Brent fechou em queda de 3,84%, a US$ 35,79
  • Barril do petróleo WTI fechou em queda de 4,01%, a US$ 32,98
  • Dólar fechou em alta de 1,65%, a R$ 4,7215
  • Bovespa fechou em queda de 7,6%
  • Ação da Petrobras fechou em queda de 9,23% (preferenciais)
  • Ação da Vale fechou em queda de 10,15% (ordinárias)
  • Bolsa de NY (Dow Jones) fechou em queda de 5,86%
  • A bolsa de Frankfurt: fechou em queda de 0,35%
  • E a bolsa de Paris: fechou em queda de 0,57%
  • Bolsa de Londres: fechou em queda de 1,40%
  • Seguindo esse padrão, a Bolsa de Tóquio: fechou em queda de 2,27%
  • E a bolsa de Xangai: fechou em queda de 0,94%

2020 começou bem, você lembra?

No começo do ano, a Bolsa de Valores animou os investidores. Em janeiro, o índice Ibovespa, uma média entre as empresas que têm ações negociadas no maior mercado brasileiro, a B3, ultrapassou os 119 mil pontos, recorde histórico.

E em um ambiente de juros mais baixos da história brasileira, a Bolsa atraiu quantidade inédita de novos investidores. De janeiro de 2019 para cá, o número mais que dobrou e está, agora, em torno de 2 milhões de brasileiros. Nesta segunda-feira (9), eles enfrentaram um revés inesperado.

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