Um dos principais problemas para o tratamento do Covid-19 se resolve com equipamentos importantes para o tratamento, como os respiradores. Conforme comunicado oficial, isso parece que não será mais problema.
O Ministério da Saúde, com ajuda do Governo, encerrará o mês com a entrega 272 respiradores produzidos no Brasil.
Os contratos que foram assinados a partir de 7 de abril, garantem uma solução nacional diante da dificuldade mundial de aquisição do equipamento.
Hoje, o Ministério da Saúde possuía uma compra de 15 mil respiradores produzidos na China, que precisou ser cancelada pois o fornecedor não conseguiu os aparelhos. Assim, ao longo de três meses, uma rede de empresas ajudará a atender as necessidades do SUS (Sistema Único de Saúde), com 14.100 respiradores mecânicos.
Ventiladores ajudam pacientes que não conseguem respirar sozinhos
Os médicos dizem que o uso é indicado nos casos mais graves de coronavírus (COVID-19), que apresentem dificuldades respiratórias. Sabe-se que hoje o Brasil conta com 65.411 respiradores/ventiladores, sendo que 46.663 estão disponíveis no SUS. Os novos aparelhos servirão para o atendimento estratégico ao longo da dinâmica da doença no país, em especial nos serviços de maior sobrecarga.
Ainda sobre o Covid-19 novo ministro da saúde afirmou:
“Um fator importante na distribuição dos equipamentos será a qualificação dos profissionais de saúde. Nós já temos aparelhos distribuídos pelo Brasil e profissionais responsáveis por esses serviços. Quando colocamos mais respiradores no sistema também teremos que olhar quem vai trabalhar com eles e qual a capacidade de execução de cada localidade”
Portanto, diante do cenário de escassez internacional devido à alta demanda em todo o mundo por conta da pandemia, a indústria brasileira vem se movimentando para atender à necessidade nacional. Além disso, mais de 15 instituições estão envolvidas, o que inclui fabricantes processadores, instituições financeiras e empresas de alta tecnologia, entre outras.
Em uma nota oficial do Ministério da Saúde, ele acrescentou:
“Encontrar soluções para dar mais capacidade de atendimento ao sistema é fundamental”. “Vamos utilizar essa solução para atender a demanda ao longo da epidemia no Brasil. Não adianta distribuir aleatoriamente para todos os estados. Isso deve ser feito conforme a demanda e também olhando para a capacidade da rede de saúde local expandir o seu serviço. Não podemos deixar que esses aparelhos fiquem subutilizados”
Por fim, conforme nota divulgada no portal o Ministério da Saúde, uma sólida parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Economia realizou um mapeamento do parque industrial, quando foram identificadas as capacidades de cada setor.
Portanto, nesse mapeamento, encontrou-se empresas que tinham escala pequena de produção, mas que tinham expertise e outras que poderiam contribuir para expandir as entregas em um menor espaço de tempo possível
Fonte: Ministério da Saúde