Embora os últimos 3 bimestres tiveram resultados positivos, janeiro e fevereiro de 2020 voltaram a demonstrar pessimismo em relação à economia, segundo economistas cearenses.
O IEE, Índice de Expectativas dos Economistas, mediu o sentimento dos especialistas para economia brasileira que marcou 115 pontos, uma redução de 2,7% relação anterior.
No primeiro resultado de 2020, a taxa de inflação (90,4 pontos), salários reais (85,4 pontos) e taxa de câmbio (72,7 pontos), dos nove segmentos.
Só para ilustrar Ricardo Eleutério, economista, conselheiro regional do Corecon, relatou uma leve redução do otimismo que está ligada à alta do dólar neste ano.
“Uma vez que tivemos neste começo de ano uma alta de dólar, visto que o dobro do ano passado e isso termina gerando uma pressão inflacionária.”
Segundo Eleutério, pesou muito no preço dos produtos importados , dos combustíveis, que acompanham o preço do dólar. “Então essa pressão maior foi capturada pela pesquisa”.
Otimismo
Segundo o economista a percepção dos entrevistados sobre a macroeconomia, mesmo com esse cenário, no entanto o esperado é que os índices apresentem melhoras.
“A gente deve desse modo um ano melhor na comparação com ano passado. Devemos ter uma taxa de crescimento girando em torno de 2%” explicou.
Ficaram no patamarPIB(161,6 pontos), oferta de crédito (146 pontos), nível de emprego (139,4 pontos), taxa de juros (119,2 pontos), gastos públicos (117,2 pontos).
O governo estadual, com suas políticas para desenvolvimento do Ceará, com capacidade de atrair mais investimentos para o Estado, com a aceleração acentuada do PIB.
Além disso ampliou, em R$ 8,1 bilhões, os recursos destinados ao Ministério do Desenvolvimento Regional, cuja atuação aumentou a produção em grande parte na região nordeste.
Em fim, as expectativas para a economia cearense para 2020 são positivas. É o que prevê a nova edição do Farol da Economia Cearense (nº 08/2019).