Apesar dos sobrenomes já conhecidos, há caras novas tocando o agronegócio catarinense. Os jovens fazem uso do conhecimento especializado, população adquiridos nas universidades, e da tecnologia de ponta para unir o útil ao agradável e dar seguimento ao agronegócio familiar.

População Campo Cresce E Jovens Encontram Oportunidade De Trabalho No Agronegócio 17 de março de 2020

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Santa Catarina PRODUTOR

Segundo o Censo Agro 2017, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), das 501.811 pessoas que trabalham em estabelecimentos rurais em Santa Catarina, 81% possuem laços de parentesco com o produtor.

Além disso, quando comparamos os dados de 2017 com o Censo Agro de 2006, há um grande avanço no quesito escolaridade dos produtores.

Entretanto em 2017, 41.640 dos estabelecimentos agropecuários possuíam produtores que tinham escolaridade média ou superior. Sendo que 11.323 desses produtores tinham nível superior, mestrado ou doutorado.

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Já em 2006, apenas 13.028 produtores tinham ensino médio ou segundo grau de escolaridade completos.
Do êxodo rural para a modernização do agronegócio

Jovens em busca de oportunidades

Típico dos municípios de economia essencialmente rural, o êxodo do campo era comum em Santa Catarina. Sendo assim principalmente entre os jovens, que saiam da sua cidade natal em busca de estudos e novas oportunidades e que muitas vezes não mais queriam voltar para o agronegócio familiar.

Nos últimos 20 anos, vem sendo constatada uma mudança significativa entre o comportamento dos jovens nascidos em famílias que são proprietárias de agronegócios no estado.

Portanto os jovens que antes não tinham interesse em retornar ao campo, atualmente, estão vendo no agronegócio familiar uma oportunidade para trabalhar e aplicar seus conhecimentos oriundos de investimentos em formação e aperfeiçoamento profissional.

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Importantes cadeias produtivas como as da avicultura, suinocultura e bovinocultura conseguiram elevar seus níveis de produtividade e rentabilidade com o uso da tecnologias e da mão de obra qualificada.

Embora o resultado de toda essa equação é a renda. Com renda maior, as famílias obtêm, no campo, conforto e comodidade e não querem mais sair dali população.

Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo.

Entretanto contribuir para o sucesso das cadeias produtivas da agricultura, da pecuária e do agronegócio. Sendo assim  em geral proporciona a neutralização da migração do campo para as cidades.

— Empresários e produtores rurais que operam com eficiência suas propriedades obtêm renda – e com renda podem sustentar uma vida de qualidade. Esses não deixarão o campo. Ao contrário, atrairão novos trabalhadores, empreendedores e investidores, revitalizando o setor primário da economia — aponta José Zeferino.