Nesta terça-feira (3), a Vulcabras Azaleia fez um informe via teleconferência para investidores e analistas de mercado, que está pronta para aproveitar sinergias da marca com outras da companhia.

No brasil empresa é dona das marcas Under Armour, Olympikus,  Azaleia, Opanka, Botas Vulcabras e Dijean. A empresa concluiu andamento para licenciar marca Under Armour no Brasil.

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“A Under Armour encontra-se integralmente apta a usufruir de sinergias com as demais marcas.” disse Pedro Bartelle, presidente da Vulcabras Azaleia.
Under Armour diz estar pronta para sinergias, diz presidente da Vulcabras
O CEO ressaltou que a companhia trabalhou de forma intensa na integração e absorção
das áreas de negócios da Under Armour durante 2019, havendo assim gastos acima da média. E que a partir do quarto trimestre, com a internalização das operações de comércio eletrônico (e-commerces) da Olympikus e da Azaleia, houve aproveitamento da estrutura já existente da marca Under Armour.
“Com a junção dos e-commerces de todas as marcas sobre a gestão de uma
única estrutura, e com todos os demais departamentos completamente integrados, a Under
Armour encontra-se integralmente apta a usufruir de sinergias com as demais marcas. ”, disse Pedro Bartelle, presidente da Vulcabras Azaleia.

Expansão da empresa

No quarto trimestre a empresas também concluiu a sua segunda expansão de fábricas localizadas na Bahia e no Ceará. O que irá proporcionar ganhos de produtividade para todas as outras marcas da empresa. Bartelle ressaltou também o crescimento de vendas no Brasil no quarto trimestre. Tendo “boas vendas” na Black Friday e no período natalino.
A Vulcabras Azaleia terminou o quarto trimestre do ano passado, com crescimento de 5,6% na receita líquida, somando uma receita líquida de R$ 373,9 milhões. O lucro líquido teve uma queda de 2,4%, somando R$ 45,1 milhões, com crescimento de despesas mais forte que o aumento da receita. Os custos no entanto, avançaram em ritmo mais acelerado. Fazendo com que a margem bruta da companhia recuasse 2 pontos percentuais, passando de 37,8% para 35,8%.
Vulcabras em seu parecer, diz que houve elevação dos custos de algumas matérias-primas e de outros custos fabris. “No ano de 2019, como percentual da receita líquida de vendas, o custo das vendas representou 65,3%, comparado aos 64,1% do ano de 2018. No quarto trimestre de 2019, a exemplo do que fora observado nos primeiros nove meses do ano, houve elevação do custo dos produtos produzidos em função dos aumentos praticados
em algumas matérias-primas e demais custos fabris, sem que houvesse possibilidade de
repasse aos preços de venda.” afirmaram.

Redução de despesas

No último trimestre do ano, a Vulcabras conseguiu reduzir as despesas administrativas em 6,5%, para R$ 29,8 milhões com o cortes em despesas de pessoal, viagens e energia elétrica. Somado de aumento das despesas com serviços de terceiros. Isso, no entanto, não foi o suficiente para compensar o crescimento de 9,4% nas despesas com vendas — o que, segundo a companhia, refletiu o aumento das despesas com fretes e das provisões para liquidações duvidosas. Também houve piora da linha de “outras receitas/despesas operacionais” que ficou negativa em R$ 2,2 milhões.
No setor financeira ocorreu melhora devido às reduções nas despesas com juros passivos, ao resultado cambial e ao reconhecimento de R$ 10,2 milhões de receita referente ao ajuste a valor presente de débito de ICMS no Sergipe. As receitas financeiras cresceram quase 490%, para R$ 15,2 milhões, enquanto as despesas financeiras recuaram 19%, para R$ 7,7 milhões. Com isso, o resultado final, financeiro líquido foi de R$ 45,7 milhões se mantendo positivo. Em 2018 no mesmo intervalo, o resultado foi negativo em R$ 6,9 milhões. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 60,2 milhões, montante 12,9% menor que o apurado um ano antes daquele período.