Nesse cenário de bolsa e mercado imobiliário caindo e Banco Central ter reduzido a taxa selic para 3,75%, veja como saber como e aonde investir o seu dinheiro nesse ano

No momento a instabilidade econômica por consequência do avanço do coronavírus é grande e o Comitê de Política Monetária (COPOM) baixou na semana passada, a taxa Selic para 3,75%. Muitos investidores seguem com a dúvida se é válido executar negociações atualmente e como fazê-las.

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Essa nova taxa Selic é até hoje o menor juros da história.

Vale a pena investir com a selic a 3,75%? 24/03/2020

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De acordo com especialistas é preciso ter atenção e cuidado no momento com algumas decisões. Para eles antes de escolher um investimento, é necessário avaliar com cautela o índice das aplicações e levar em consideração as diversas possibilidades de correções e a até mesmo em zero porcento de ganho ou valores negativos.

O que fazer no cenário atual

Com os juros baixos atualmente, é provável que o recolhimento da Selic e das taxas oferecidas, permaneçam passando por variações nas semanas seguintes. “As taxas de 2, 3 ou 4 anos estavam baixas, na casa de 4,5% ao ano. Hoje, há títulos prefixados de 3 anos do Tesouro Direto sendo negociados perto de 7%”, disse Luís Barone, sócio-diretor da Ativa Investimentos.

Luís ressaltou que os prefixados podem apresentar uma boa base, mas ainda assim o cenário atual não é favorável para migração capital. Para Barone, a melhor opção é fazer a divisão das quantias de aplicação. Com variedades entre curto médio e longo prazo.

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O investidor primeiro divide entre CDI, prefixado e inflação. Depois, acrescenta fundos multimercado e renda variável. E complementa com câmbio. Diversificar dilui o risco, porque a carteira consegue responder a cenários diferentes. Ela fica equilibrada, sofre flutuações menos bruscas, e as variações positivas são mais acentuadas que as negativas”, explicou André Souza Fernandes, da Ágora Investimentos.

André explicou que a aplicação de títulos relacionados à inflação, nesse momento, é a alternativa mais adequada para quem continua movimentando recursos na área. De acordo com André, as taxas passam a ser mais estáveis, apresentando menores riscos de perdas.

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